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Equipe Odontolopediatra Dra. Eliane Garcia |

MORDIDA CRUZADA EM CRIANÇAS. CAUSAS E TRATAMENTOS.

Atualizado: 22 de set. de 2021


A mordia cruzada é um tipo de má oclusão que pode afetar tanto adulto quanto crianças. Se caracteriza pelo crescimento desarmônico das bases ósseas levando a um desalinhamento entre a arcada superior e inferior.

Quando ocorre em crianças, além de afetar a estética, também pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos da face, atrapalhando a fonação, a mastigação e a respiração, já que sua estrutura óssea e muscular ainda está em desenvolvimento.

Além de tudo, poderá afetar o desenvolvimento psicológico e social da criança. O problema não tratado, que persiste na vida adulta, poderá aumentar o risco do paciente de apresentar retração gengival, bruxismo, perda dentária, fratura e alterações das articulações da mandíbula.

CAUSA

Os motivos mais comuns para surgimento da mordida cruzada são as alterações funcionais da respiração, mastigação, deglutição, fonação, posição da cabeça, além de dentes mal posicionados, dentes extras, arcada muito pequena e hábitos como chupar o dedo, chupeta ou mamadeira.

A respiração pela boca deve ser tratada assim que percebida pelos pais ou profissional da saúde. Quanto antes for corrigida a mordida cruzada, melhores os resultados e menores as sequelas.

TRATAMENTO

Dentre as especialidades odontológicas, a Ortopedia Funcional e a Ortodontia são especialidade voltadas ao tratamento deste problema e dispõe de recursos para sanar o problema, com ou sem o uso de aparelhos, dependendo do diagnóstico individual. Em casos mais complexos, em adultos, pode ser necessária a realização de uma cirurgia ortognatica.

Os avanços na odontologia hoje permitem realizar os tratamentos ortopédicos e ortodônticos com um mínimo de desconforto, e quanto mais cedo melhor o prognóstico e menor a chance de recidivas.

Algumas medidas, diretamente ligadas à alimentação e hábitos infantis, podem ajudar a prevenir o surgimento da mordida cruzada:

- Amamentar o bebê exclusivamente no peito até os 6 meses. Este é o estímulo perfeito para o primeiro desenvolvimento da boca do bebê. - A introdução alimentar deve ser feita de forma gradativa e incluir alimentos de texturas variadas, nunca uma alimentação homogênea. Com o passar do temo, alimentos mais fibrosos devem ser introduzidos. - Não oferecer chupeta ou mamadeira à criança. - Observar sua respiração. Procurar ajuda profissional se a mesma tiver ocorrendo pela boca.

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