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Foto do escritorEquipe Dra. Eliane Garcia

Medo de dentista e saúde mental

O medo de dentista é uma realidade comum para muitas pessoas, principalmente crianças, gerando preocupação significativa diante das consultas. Esse medo pode ter diversas origens, como experiências negativas anteriores, medo do desconhecido (mais no caso das crianças), medo da dor, do som dos instrumentos ou até mesmo uma sensação de falta de controle durante o procedimento. Quando esse medo se torna muito intenso, pode levar ao adiamento ou até ao abandono do tratamento, o que afeta diretamente a saúde bucal e o bem-estar geral.




A relação entre o medo do dentista e a saúde mental é evidente, já que a ansiedade gerada por essas consultas pode desencadear sintomas como palpitações, sudorese, náuseas e até ataques de pânico em casos mais graves. A saúde bucal, por sua vez, tem um impacto profundo na autoestima e na qualidade de vida. Problemas não tratados, como cáries, gengivites ou perda de dentes, podem afetar a capacidade de mastigação, a fala e até mesmo causar dores crônicas, ou que, a longo prazo, podem contribuir para quadros de estresse e depressão.


Existem, porém, estratégias eficazes para reduzir esse medo e melhorar a experiência no consultório odontológico. Algumas delas incluem:


  • Promover um ambiente lúdico e confiante: crianças devem sentir-se seguras e pertencentes ao ambiente, que deve promover uma linguagem acessível ao universo infantil, de maneira lúdica e acolhedora, onde a criança possa explorar e conhecer os profissionais e os materiais que serão utilizados, bem como ter acesso a recursos que a tranquilizem e tirem seu foco do tratamento em si. Da mesma forma, os pais devem passar segurança para a crianças e seguir as orientações do profissional.

  • Técnicas de respiração e relaxamento: práticas como respiração profunda e progressiva podem ajudar a reduzir a ansiedade antes e durante uma consulta, proporcionando uma sensação de calma e controle.

  • Sedação consciente: em alguns casos, o dentista pode sugerir o uso de sedação leve, como o óxido nitroso, que ajuda o paciente a relaxar sem perder a consciência, tornando a experiência mais tranquila.

  • Psicoterapia: para casos mais graves de fobia, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar o paciente a identificar e modificar pensamentos negativos associados às consultas.

  • Escuta ativa e confiança no profissional: um bom relacionamento com o dentista é fundamental. Profissionais que demonstram empatia, explicam os procedimentos com precisão e respeitam os limites do paciente, tendem a reduzir a sensação de vulnerabilidade, criando um ambiente mais acolhedor.

  • Dessensibilização gradual: realizar visitas regulares ao dentista, mesmo para procedimentos simples como limpezas, pode ajudar a acostumar o paciente ao ambiente e, aos poucos, diminuir o medo.


Cuidar da saúde bucal sem o medo do dentista é essencial para o bem-estar integral. A ansiedade ligada ao tratamento odontológico pode impactar tanto o físico quanto o emocional. Ao buscar estratégias para superar esse recebimento, o indivíduo não apenas preserva sua saúde bucal, como também promove uma relação mais saudável com seu corpo e sua mente. Consequentemente, esse cuidado melhora a autoestima, a qualidade de vida e reduz a carga de estresse e desconforto que o medo do dentista pode gerar.



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