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Equipe Odontolopediatra Dra. Eliane Garcia |

Brincadeiras arriscadas e o traumatismo dentário: quais são, como evitar o problema e o que fazer.


Que as crianças podem se machucar em qualquer situação é fato: um pulo do sofá, uma corridinha mais acelerada ou mesmo o tropeço em algum brinquedo espalhado pela casa. Ocorre que há determinadas brincadeiras que aumentam consideravelmente o risco de traumas. Vamos tratar neste texto dos traumatismos dentários causados por brinquedos potencialmente perigosos.

Entre eles, os mais prevalentes são: Pula-pula Bicicleta Tênis de rodinha Patinetes Patins Kart Bate-bate Piscina

Crianças não tem uma coordenação motora tão desenvolvida a ponto de conseguirem se equilibrar sobre rodas ou caírem em um mesmo ponto quando saltam.

Para evitar, ou ao menos diminuir o risco dos acidentes, devemos:

- Pula-pula: não deixar crianças grandes pulando junto com as pequenas. O peso das crianças maiores causa um desequilíbrio ainda maior nas crianças pequenas. Muitas crianças ao mesmo tempo também aumentam o problema. Além disso, é preciso monitorar a brincadeira o tempo todo. Verificar as condições de segurança do brinquedo é essencial.

- Bicicleta: as crianças devem estar usando acessórios de proteção, como: capacete, joelheira e cotoveleiras, protetores bucais. Além disso, é preciso observar se o tamanho da bicicleta é adequado à faixa etária da mesma. Não antecipe a retirada das rodinhas, elas estão ali por proteção.

- Tênis de rodinha: eles são uma febre e apresentam riscos enormes de acidentes. Isto porque não são necessariamente brinquedos, onde a criança poderá estar paramentada, são tênis! Por isso, é preciso atenção redobrada. Não se pode dispensar o uso de acessórios de proteção, além disso é preciso controlar o local onde a crianças utiliza o equipamento. Terrenos com subidas e descidas representam perigo dobrado.

- Patinetes e patins: seguem as mesmas regras da bicicleta em relação aos acessórios. Além disso, é preciso observar o ambiente, dando preferência para terrenos planos, lisos e livres de obstáculos.

- Kart e Bate-bate: observar sempre os equipamentos de segurança e as condições dos veículos. Crianças devem sempre estar acompanhadas de um adulto.

-Piscina: boias e sapatos antiderrapantes em torno da piscina. Acompanhamento de um adulto sempre.

Apesar de toda precaução, os acidentes podem – e vão – acontecer. Então, é preciso saber quais as primeiras atitudes a tomar, já que a demora ou falta de atendimento imediato são as principais causas de complicações dos traumas.

Nem sempre o dente afetado apresenta alteração de cor, por isso, é preciso acompanhar o caso de perto, sempre. Da mesma forma, nem sempre a alteração de cor significa algo necessariamente grave. De qualquer forma, qualquer dimensão de trauma requer atenção. O QUE FAZER EM CASO DE TRAUMA

Entre em contato com o odontopediatra o quanto antes. Enquanto se dirige ao atendimento, em caso de muito sangramento, procure estancá-lo com um lenço ou gelo. Quando há deslocamento do dente ou mesmo a perca (quando ele sai totalmente), as chances de recuperar o dente são proporcionais ao tempo de atendimento, quanto mais rápido, melhor. Se o dente cair e ele for permanente, coloque-o em um frasco com soro, saliva ou leite até que receba atendimento. Caso seja dente de leite, o implante pode não ser recomendado, mas ainda assim o acompanhamento profissional continua indispensável. Da mesma forma, mantenha preservado o pedaço do dente que quebrou, ele pode ser colado, dependendo de suas condições.

FICA A DICA

  • Evite situações de risco, como os brinquedos perigosos, ou supervisione de perto.

  • Redobre a atenção com a criança que está aprendendo a andar

  • Ensine a criança a usar a escada para entrar e sair da piscina (ela deverá estar sempre acompanhada por um adulto e usando equipamentos de segurança).

  • Instruir a criança a não correr em chão molhado ou escorregadio, ainda que esteja calçado.

  • Em casos de esportes e brincadeiras arriscadas, paramente a criança com equipamentos de proteção, inclusive protetores bucais.

  • Não deixar a criança andar ou correr com objetos na boca.

  • Usar sempre o cinto de segurança e conduzir a criança ou bebê em equipamento adequado (cadeirinha ou bebê conforto).

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