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  • Equipe Odontopediatria Dra. Eliane Garcia !

HÁBITOS BUCAIS INDESEJÁVEIS – SUCÇÃO DE LÁBIOS


A sucção é um fator inerente ao recém-nascido, é por onde ele se comunica com o mundo em seus meses de vida e com a qual garante sua sobrevivência. Por isso, o ato de sugar deve estar completamente disponível pela amamentação materna.

Quando o bebê adquire um hábito compulsivo de sucção, geralmente por não ter suas necessidades da fase oral supridas, ocorrem os hábitos bucais nocivos, entre eles: de sucção (polegar, outros dedos, chupeta), de interposição (língua, lábio superior ou inferior e bochecha), hábitos de deglutição atípica, de respiração bucal, e de roer as unhas. Hoje vamos falar um pouco sucção de lábio.

Em termos simples, entende-se hábito como automatismo adquirido, um comportamento que, tantas vezes praticado, torna-se inconsciente e passa a ser incorporado à personalidade e que podem causar prejuízos à criança. No entanto, crianças que adquirem hábitos de sucção, que não sejam compulsivos, costumam abandoná-los espontaneamente.

SUCÇÃO LABIAL

O hábito de sucção labial é facilmente identificado pelo aspecto avermelhado e ressecado do lábio sugado. Como resultado, podem surgir diversos problemas, entre eles a protrusão ou retrusão da maxila e/ou mandíbula, diastemas superiores (espaço entre os dentes), apinhamento (dentes tortos) inferior, alteração da deglutição, da fala, da mastigação, entre outras alterações que interferem no crescimento da face.

O ideal ao observar qualquer desenvolvimento de hábitos parafuncionais, como por exemplo, sugar os lábios, os pais ou responsáveis devem procurar uma Odontopediatra ou uma Fonoaudióloga.

Os hábitos merecem especial atenção sempre que perdurarem ou se manifestarem em crianças com mais de 3 anos.

TRATAMENTO DE HÁBITOS BUCAIS

De uma forma geral, deve ser considerados um problema individual, dentro do qual deverão ser analisados os diferentes fatores, visando o emprego de medidas terapêuticas específicas para cada caso.

Nunca se deve ameaçar a criança. Os métodos restritivos (como os que limitam os movimentos dos braços, das mãos ou cobrem os dedos) também são desaconselhados. Para eu o tratamento seja eficaz, é preciso colaboração da criança.

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