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  • Equipe Odontopediatria Dra. Eliane Garcia |

HEMANGIOMA LABIAL INFANTIL

Atualizado: 4 de fev. de 2021


O hemangioma labial infantil é um tumor benigno que representa um crescimento anormal das células que recobrem os vasos sanguíneos, com prevalência para o gênero feminino.

É considerado uma neoplasia bucal que se forma ainda na fase embrionária. Assim que o bebê nasce, a lesão é ativa e tende a expandir durante alguns meses, depois acontece a fase onde ela deixa de progredir, ou seja, estaciona. Logo em seguida a tendência é que ela regrida ou mesmo desapareça completamente. Essas etapas costumam se apresentar em casos de Hemangiomas congênitos, ou seja, que nascem com a criança sem uma causa definida. Sendo assim, é importante aguardar até que a criança complete em torno de 10 anos para que ele possa regredir. Caso isso não ocorra, pode ser considerada a cirurgia para remoção.

O Hemangioma não apresente sintomas, ou seja, a criança não sentirá dor ou algum outro desconforto, porém, a lesão poderá prejudicar algumas ações, como mamar ou até falar, já que ela pode se apresentar nos lábios, língua ou cavidade oral. Sua aparência pode ser plana ou elevada, com superfície lisa ou nodular e com tamanhos variados.

DIAGNÓSTICO

É realizado através do exame físico. O profissional poderá solicitar uma biópsia caso sinta necessidade. Muitas vezes, o Hemangioma pode ser confundido com outras lesões, como mucocele ou fibroma, por isso, é importante que o diagnóstico seja minucioso e avalie as características clínicas da lesão a fim de evitar intervenções desnecessárias. A partir do diagnóstico correto, o profissional poderá estabelecer o melhor tratamento e garantir a qualidade de vida da criança.

CAUSAS

Apesar de não ser totalmente esclarecido, o Hemangioma possui algumas causas conhecidas, como:

• Alterações genéticas • Idade avançada da mãe • Bebês prematuros • Má formação congênita dos vasos sanguíneos

TRATAMENTO

Como mencionamos, grande parte dos hemangiomas são congênitos e tendem a desaparecer sozinhos. Quando isso não ocorre, a indicação pode ser cirúrgica, uso de técnicas como crioterapia ou uso de corticoides.

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