
Quando um bebê não mama igualmente nos dois peitos da mãe, alguns efeitos podem ocorrer tanto para a mãe quanto para o bebê.
Para a Mãe:
Produção de leite desequilibrada – o peito mais estimulado produzirá mais leite, enquanto o outro poderá reduzir a produção gradualmente. Isso pode levar a uma diferença direta no tamanho dos seios.
Ingurgitamento e desconforto – o seio menos solicitado pode ficar cheio e até dolorido devido ao acúmulo de leite. Em alguns casos, pode haver risco de mastite (inflamação da mama).
Possível obstrução dos dutos mamários – a falta de esvaziamento adequado pode levar ao entupimento dos dutos, causando caroços dolorosos e até infecções.
Para o Bebê:
Preferência por um lado – o bebê pode desenvolver uma preferência por um seio, seja por fluxo de leite mais forte, posição mais confortável ou algum desconforto ao mamar do outro lado.
Menor oferta de leite – se a produção no lado menos utilizado diminuir significativamente, pode haver menor disponibilidade de leite ao longo do tempo.
Dificuldade na pega – se o bebê acostumar-se a mamar apenas de um lado, pode ter mais dificuldade em fazer a pega do outro lado, o que pode comprometer uma alimentação eficiente.
Como equilibrar a amamentação
Oferecer sempre o seio menos usado primeiro, pois o bebê suga com mais força no início da mamada.
Mudar a posição do bebê para tornar a pega mais confortável no peito menos preferido.
Ordenhar o leite do lado menos solicitado para manter a produção e aliviar o desconforto.
Observar possíveis problemas físicos no bebê, como o torcicolo congênito, que pode dificultar a amamentação em um dos lados.
Se a diferença entre os seios é muito acentuada ou há dor e desconforto, é importante buscar a orientação de um especialista em amamentação ou um profissional de saúde.
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