Estomatite Herpética: quando o vírus afeta o sorriso das crianças
- Equipe Dra. Eliane Garcia

- 10 de out.
- 2 min de leitura

A estomatite herpética é uma infecção comum na infância, causada pelo vírus Herpes Simples tipo 1 (HSV-1). Ela provoca pequenas “feridinhas” nos lábios, gengivas, língua e céu da boca, podendo também atingir as amígdalas e a faringe. Apesar de parecer algo simples, a doença pode causar bastante desconforto, especialmente nas crianças pequenas, exigindo atenção e cuidado profissional.
Como começa:
O contágio geralmente ocorre através do contato direto com saliva ou objetos contaminados, como talheres e chupetas. O vírus entra pela mucosa bucal e, após o primeiro contato, pode permanecer “adormecido” no organismo, podendo reativar em momentos de baixa imunidade, febre ou estresse.
Principais sintomas:
🌡️ A criança pode apresentar febre alta, irritabilidade, gengivas inchadas, mau hálito e pequenas feridinhas doloridas na boca, que dificultam comer e engolir.O mais preocupante nesses casos é que, devido à dor intensa, a criança recusa alimentos e líquidos, o que pode levar rapidamente à desidratação e fraqueza, comprometendo a resposta do sistema imunológico.Por isso, o acompanhamento profissional é fundamental para controlar a dor, manter a hidratação e garantir uma recuperação mais tranquila e segura. 💙💧
Diagnóstico e tratamento:
O odontopediatra é o profissional mais indicado para avaliar essas lesões e diferenciar a estomatite de outras doenças orais, como aftas ou infecções bacterianas. O tratamento é sintomático — focado em aliviar a dor, controlar a febre e manter a hidratação da criança.
Em casos mais severos, o dentista pode orientar o uso de medicamentos antivirais em parceria com o pediatra.
Terapia com laser:
Em lesões como a estomatite, o laser de baixa potência ajuda na redução do dor, da inflamação e na reparação tecidual, trazendo muito conforto ao paciente.
Também conhecido como fotomodulador do tecido, o laser faz com que as células afetadas absorvam a energia emitida pelo aparelho, resultando na aceleração do tratamento.
Em casos mais severos, o dentista pode orientar o uso de medicamentos antivirais em parceria com o pediatra.
Cuidados em casa:
Além disso, o odontopediatra orienta os pais sobre cuidados em casa, como:
Evitar alimentos ácidos ou muito quentes;
Incentivar a ingestão de líquidos frios e pastosos;
Manter uma boa higiene bucal, com escova macia e delicadeza;
Prevenir o contágio entre irmãos ou colegas, evitando o compartilhamento de utensílios.
Evolução e acompanhamento:
Importante: a estomatite herpética é autolimitada, ou seja, tende a regredir em até 10 dias, mas o conforto e a segurança da criança dependem muito do cuidado e da atenção durante esse período.
O acompanhamento odontopediátrico é essencial para garantir que a boca da criança se recupere bem, sem traumas ou complicações, e para orientar a família sobre como prevenir novos episódios.
Se notar feridinhas persistentes, febre e dificuldade de alimentação, procure o odontopediatra — o cuidado precoce faz toda a diferença!










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